Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Tunes, Fábio Sanches Magalhães |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-02102018-171536/
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Resumo: |
A utilização de implantes osseointegráveis e componentes protéticos tornaram-se recursos muito viáveis à resolução de casos simples e complexos na odontologia reabilitadora. No entanto, a junção implante componente pode apresentar problemas, tais como a presença de um microgap entre essas partes constituintes. Assim, vários materiais tem sido testados na tentativa de obstruir esse espaço, com resultados controversos. O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro o comportamento de um adesivo anaeróbico (Loctite® 510, Henkel Ltda) monocomponente, de alta resistência e inerte, na vedação do microgap impedindo a passagem bacteriana do meio externo para o interno do conjunto. Foram utilizados 90 implantes de conexão externa hexagonal (n = 30), conexão interna hexagonal (n = 30) e conexão interna cônica (n = 30), divididos em Grupo Controle (n = 45) e Grupo Teste (n = 45). Os implantes foram abertos em fluxo laminar e cada unidade recebeu 3l de BHI estéril internamente. Sobre cada unidade era parafusado um componente protético especifico para cada marca e com torques recomendados pelos fabricantes com torquímetro digital. Os conjuntos Teste receberam ainda uma fina camada de adesivo que era aplicada com microbrush entre as partes; e todas as unidades dos grupos Controle e Teste foram vedados com material obturador provisório na sua porção mais coronal. Cada conjunto foi então imerso em 75 l de Enterococcus faecalis (ATCC 29212) em minitubos até o limite entre a junção implante/componente protético. Todas as amostras foram incubadas em estufa bacteriológica por 7, 14 e 28 dias a 37oC antes de serem reabertas. Após o período proposto, o conteúdo interno dos implantes foi coletado com cones de papel estéreis, diluído e semeado em placas de Petri, incubadas por 48 horas. Houve diferença significante entre o grupo teste e controle no grupo de conexão externa hexagonal, em todos os tempos (Teste de Fischer e Qui-quadrado, p 0.05). O adesivo anaeróbico testado funciona como barreira, não permitindo a migração de bactérias para o meio interno do conjunto implante/componente protético. |