Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Maria Gabriela Borracha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9139/tde-28112017-155501/
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Resumo: |
Os serviços farmacêuticos envolvem ações integradas do farmacêutico com a equipe de saúde, focadas no usuário, por meio dos serviços de clínica farmacêutica, atividades de gestão e técnico-pedagógicas. A implantação destes serviços na Atenção Básica deve buscar a adaptação e a reorganização do processo de trabalho dos farmacêuticos. Um dos serviços farmacêuticos mais complexos e completos é o acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes. O objetivo do trabalho foi desenvolver uma proposta de sistemática para o acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes atendidos nas Redes de Atenção Básica e de Especialidades no Município de São Paulo. Para isso foi realizado um estudo observacional descritivo por meio de um diagnóstico situacional dos serviços farmacêuticos realizados em unidades de saúde de SP e propondo-se critérios de seleção de pacientes e uma sistemática de acompanhamento farmacoterapêutico. O diagnóstico situacional foi realizado utilizando publicações da SMS-SP e as respostas auto-referidas de 45 farmacêuticos que atuam em unidades de saúde de SP a um questionário aplicado on line. A proposição dos critérios de seleção de pacientes baseou-se em dados disponíveis na literatura e na avaliação do diagnóstico situacional. A proposta da sistemática para o acompanhamento farmacoterapêutico foi elaborada tendo como base a revisão da literatura, o modelo adotado pelo MS e o modelo empregado na FARMUSP. No diagnóstico situacional observou-se que 64% dos farmacêuticos realizam atividades clínicas mas que somente 38% utilizavam algum tipo de formulário específico; 75% participam de grupos terapêuticos/ educacionais e 88% desenvolvem alguma atividade de educação em saúde. Os farmacêuticos que trabalham em unidades AMA/UBS e UBS tiveram cerca da metade do tempo de trabalho destinado a atividades técnicopedagógicas, seguidas das atividades de gestão (40%) e clínicas (10%). O principal critério de seleção relatado foi o encaminhamento por outros profissionais de saúde, seguido pelos pacientes que participam de algum grupo terapêutico da unidade. Foi proposta uma sistemática de acompanhamento farmacoterapêutico em 4 etapas com o apoio de formulários para o registro e análise de dados. Concluiu-se que as atividades clinicas são realizadas, mas não são de forma sistmática e documentada e que o número inadequado de recursos humanos e a estrutura inadequadadas unidades de saúde são barreiras para a implantação das atividades clínicas. A proposta elaborada é o início do processo de implantação do serviço de acompanhamento farmacoterapêutico, sendo a capacitação dos farmacêuticos fundamental para o desenvolvimento das habilidades necessárias para a realização deste serviço. |