Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1986 |
Autor(a) principal: |
Fedatto, Euclides |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11143/tde-20220207-180143/
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Resumo: |
O Brasil, apesar de dispor de 34 milhões de ha de várzeas irrigáveis e de apresentar uma demanda- crescente de alimentos, tem uma produção agrícola que não tem crescido nos últimos anos. Uma parcela dessas várzeas, sobretudo as turfosas, foi preterida por áreas mais altas por não se dispor, ainda, do conhecimento de técnicas e equipamentos adequados para incorporá-las ao processo produtivo com maior intensidade. A situação descrita acima poderá ser alterada via pesquisa básica. As várzeas turfosas são as mais problemáticas porque são áreas com solos imaturos e suas propriedades físicas, químicas e biológicas estão em permanente alteração, sobretudo nos primeiros anos após serem drenadas, o que implica num manejo diferenciado se comparado com o dos solos minerais. Admitidos esses aspectos, uma pergunta vem à tona: até que ponto os métodos e dimensionamentos de drenagem para os solos minerais são válidos para os solos turfosos? Em função de dúvidas dessa natureza, foi desenvolvido este trabalho de laboratório com o objetivo de determinar certas propriedades de dois solos turfosos, denominados A e B para e feito de identificação no decorrer do trabalho. Embora ambos sejam mésicos, têm propriedades distintas. A turfa A, com menor teor de matéria orgânica, mais decomposta, tem, comparativamente, maior peso específico aparente, maior capacidade de retenção de água sob pressões, menor porosidade total e menor capacidade de hidratação e sofre menor contração quando submetida a pressões. Constatou-se, ainda, que as turfas, quando em processo de amadurecimento, tendem para propriedades físicas mais estáveis e que a ascensão capilar em solos turfosos com propriedades semelhantes diminui com a profundidade do lençol freático e com o decréscimo do potencial matricial. Em função das propriedades físicas calculadas em laboratório, pôde-se perceber, ao confrontar os dados dos dois solos turfosos, que, embora tenham a mesma classificação, têm propriedades distintas que, se devidamente compreendidas, contribuirão ao manejo dos solos turfosos. As alternativas de drenagem para solos turfosos devem levar em consideração a previsão de subsidence desses solos. Como as previsões de subsidence só podem ser aproximadas, o plano de drenagem para solos turfosos deve ser suficientemente flexível para permitir ajustes. Embora existam informações quanto ao espaçamento recomendável, o correto deverá ser determinado em campos experimentais. |