Perdas por volatilização da amônia de duas fontes de N em função da dose, profundidade de aplicação e umidade inicial de três diferentes solos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: Barretto, Marcos Cabral de Vasconcellos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20191218-145753/
Resumo: Os efeitos da dose, profundidade de aplicação do fertilizante e umidade inicial do solo nas perdas de amônia por volatilização foi estudado em casa de vegetação com amostras de Latossolo Roxo álico (LRa), Areia Quartzosa distrófica (AQ) e Vertissolo (V), utilizando aquamônia e uréia como fontes de nitrogênio. Para a determinação das perdas foi desenvolvido um sistema no qual as medições da amônia volatilizada são feitas por titulação, dentro do próprio coletor, cuja eficiência foi aferida em quatro experimentos de calibração conduzidos em laboratório. Os experimentos com aquamônia nos três solos consistiram de fatoriais com três níveis de nitrogênio, 0 e aproximadamente 50 e 100 kg N/ha; duas profundidades, 5 e 10 cm e três umidades iniciais: 0, 50 e 100% da capacidade de campo (CC) para os solos LRa e AQ, e 10, 50 e 100% CC para o Vertissolo. Nos experimentos com uréia foram usadas três doses, 0, 50 e 100 kg N/ha; três profundidades, 0, 2,5 e 5 cm e três umidades, as mesmas empregadas para aquamônia. As determinações das perdas foram feitas a cada dois dias. O sistema de determinação das perdas revelou alta eficiência de recuperação da amônia volatilizada, sendo ainda de fácil manuseio e baixo custo de confecção e operação. Em todos os experimentos com solo e nas duas fontes de N empregadas ocorreram efeitos altamente significativos para dose, profundidade e umidade inicial nas perdas de amônia. Também a interação destes fatores revelou elevada significância na maioria dos casos. Os resultados obtidos, de maneira geral e independente da forma de aplicação e umidade, mostraram que as maiores perdas ocorreram no solo AQ, indicando a sua baixa capacidade de retenção de nitrogênio amoniacal. O Vertissolo foi o que apresentou as menores perdas, evidenciando que, desde que a aplicação não seja feita em superfície, estas são negligíveis, independente das fontes estudadas. No LRa, as menores perdas ocorreram quando foi utilizada a uréia. Neste solo, quando se aplicou aquamônia, mesmo para a maior profundidade estudada, estas não decresceram a ponto de atingir valores insignificantes. Com as duas fontes estudadas, os efeitos da umidade e profundidade mostraram que são indissociáveis, indicando que para cada conjunto de fatores deve ser verificada as melhores condições de aplicação. Verificou-se também, em todos os caso, independente das fontes, tipo de solo, umidade e dose, que a forma mais segura de aplicação do adubo foi a maiores profundidades, e ainda que, o aumento na dose de nitrogênio, acarretou o acréscimo nas perdas de amônia na maioria dos casos estudados.