Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, João Guilherme |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-06082013-111703/
|
Resumo: |
Avaliaram-se diferentes níveis de proteína bruta para perus de corte fêmeas, utilizando-se 576 aves de zero a 84 dias (Experimento I), 550 aves de 28 a 56 dias (Experimento II) e 550 aves dos 57 aos 84 dias de idade (Experimento III). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com seis tratamentos e seis repetições. Nos três experimentos, as dietas dos tratamentos eram isoenergéticas, sendo à base de milho e farelo de soja, a suplementação dos aminoácidos foram realizadas, quando necessário. No Experimento I, a fase inicial recebeu tratamentos correspondentes aos níveis 23, 24, 25, 26, 27 e 28% de PB, em dietas com 3020 kcal de EM/kg. Nas duas fases seguintes (fase de ganho compensatório) as dietas foram de 26 e 23% de PB e com 3100 e 3250 de EM/kg para as fases de crescimento e final, respectivamente. No Experimento II, os tratamentos corresponderam aos níveis de 21, 22, 23, 24, 25 e 26% de PB, em dietas com 3100 de EM/kg. No Experimento III, os níveis para os tratamentos foram: 17, 18, 19, 20, 21 e 22% de PB, com 3250 de EM/kg. As variáveis avaliadas foram ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar, composição e deposição de nutrientes corporais, e na fase final (do primeiro e terceiro experimento) as características e rendimento de cortes na carcaça. Na fase inicial, do Experimento I, os níveis de PB dietéticos influenciaram o consumo de ração, consumo de PB e excreção de nitrogênio, constatando-se resposta (P<0,001) linear crescente. Observou-se efeito (P<0,01) quadrático para peso vivo e ganho de peso. Dos componentes químicos, expressos em porcentagem na carcaça, houve resposta (P<0,001) quadrática para todas as variáveis. Nas fases posteriores não houve resposta para nenhuma variável, observando-se um efeito de ganho compensatório, possibilitando a redução protéica na fase inicial. No Experimento II, houve resposta linear crescente para as variáveis de peso vivo, consumo de ração, ganho de peso, deposição de proteína e água. As variáveis restantes não apresentaram resposta significativa (P>0,05), o nível de 26% foi estabelecido como melhor nível para desempenho e deposição de nutrientes nesta fase. Foram encontradas respostas no desempenho, excreção de nitrogênio e composição química, no experimento III, apenas a viabilidade não foi influenciada pelo nível de PB, todas as outras variáveis obtiveram resposta linear decrescente (P<0,05). Para as variáveis de rendimento de abate, houve resposta linear para o rendimento de carcaça (P<0,01) e quadrática para rendimento de peito e peito sem pele e osso, permitindo uma redução para 17% de PB na fase final. Essas informações obtidas nos três experimentos confirmam que a redução de PB pode ser feita sem prejudicar o desempenho e a deposição protéica, reduzindo a excreção de nitrogênio. |