Tecnologia, engenharia e automação: estudo de um caso de mudança tecnológica em uma montadora de automóveis no Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1987
Autor(a) principal: Zilbovicius, Mauro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-11072017-074835/
Resumo: Este trabalho aborda o processo de introdução de tecnologias de automação com base microeletrônica em uma empresa montadora de automóveis instalada no Brasil, filial de um grupo transnacional. A análise realizada busca dar conta da lógica e da estratégia de incorporação da nova tecnologia através da compreensão do papel e da abrangência da atividade de Engenharia local no sentido de implementar tais inovações e mudanças tecnológicas. São utilizadas duas matrizes conceituais básicas: os modelos de Almeida (1981), para a compreensão do nexo Engenharia-Tecnologia- Fabricação e de Kaplinsky (1985), para a caracterização dos diversos tipos de automação. Levando em conta os modelos conceituais e o panorama atual do estado-da-arte tecnológico no setor automobilístico-montador, procede-se ao levantamento das inovações introduzidas na empresa e do processo de trabalho da engenharia local. Em seguida são analisados o fluxo de informações de fora para dentro da empresa e os processos de decisão associados à escolha tecnológica. Na compreensão do processo de mudança, três fatores foram considerados importantes: o nível tecnológico global da indústria, a estratégia particular do grupo ao qual pertence a empresa e as condições locais da planta a ser modernizada. Tendo em vista esses fatores observou-se que as mudanças são introduzidas de modo incremental e a empresa segue o mesmo caminho da matriz, porém defasadamente e a um ritmo mais lento. Em relação à Engenharia , observou-se que esta dispõe de relativa autonomia decisória, sujeita a restrições advindas dos três fatores acima. Por outro lado, o trabalho de engenharia depende, em boa parte, de procedimentos não formais de relacionamento com a Engenharia da matriz, fonte básica das informações tecnológicas necessárias.