Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Feitosa, Marley Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-06062017-164100/
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Resumo: |
Introdução: O aumento das taxas de incidência e mortalidade por câncer colorretal (CCR) no Brasil pode ter sido consequência do processo de transição socioeconômica do país, com maior exposição aos fatores de risco. No entanto, fatores como o desconhecimento a respeito das estratégias de prevenção primária e secundária podem ter contribuído para o aumento do impacto da doença. Objetivos: Avaliar o grau de conhecimento a respeito do CCR em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e alunos da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) e caracterizar a realidade do programa de rastreamento no município de Ribeirão Preto. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, onde se aplicou um questionário próprio, elaborado a partir de um caso clínico contendo sinais de alarme do CCR a fim de investigar o conhecimento sobre a doença. Foram entrevistados 1000 pacientes do SUS de Ribeirão Preto e 134 alunos da FMRP, no período de janeiro de 2015 a março de 2016. Resultados: Comparados aos alunos, os pacientes entrevistados apresentaram menor capacidade de diagnosticar o CCR (8% x 94,8%; p< 0,001). Notou-se, ainda, diferença no número médio de fatores de risco do CCR (0,76±1,3 x 4,18±1,72; p < 0,001) e no número médio de exames complementares para o diagnóstico do CCR (0,1±0,3x 2,5±1,12; p < 0,001) citados pelos pacientes e alunos. Apenas 3,7% dos entrevistados conseguiram identificar o coloproctologista como responsável pelo tratamento do caso. A análise multivariada mostrou que, no grupo de pacientes, idade >= 50 anos, sexo feminino, história familiar prévia de CCR e nível de escolaridade mais elevado foram variáveis independentes associadas a um maior grau de conhecimento a respeito da doença. Na amostra de pacientes com idade >= 50 anos, apenas 11,1% havia realizado algum teste de rastreamento e apenas 0,2% havia recebido informações prévias sobre a doença. Conclusões: O nível de conhecimento a respeito do diagnóstico, fatores de risco e métodos complementares de prevenção do CCR foi baixo entre os pacientes e adequado no grupo de alunos. Idade maior ou igual a 50 anos, sexo feminino, história familiar prévia de CCR e nível de escolaridade elevado foram fatores associados a um maior grau de conhecimento sobre a doença. Observou-se baixa taxa de realização de exames de rastreamento para o CCR. |