Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Jessica Soares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-20102017-155412/
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Resumo: |
O melanoma canino é uma neoplasia frequente em cães, tem um caráter maligno, invasivo, com potencial metastático e, neste contexto, estudos acerca do envolvimento das galectinas se justifica para ampliar o conhecimento do microambiente tumoral desta neoplasia. As galectinas são proteínas da família das lectinas animais que apresentam domínios de reconhecimento de carboidratos e podem estar localizadas no núcleo, no citoplasma, na superfície de células e secretadas em diversos tecidos. Acredita-se que principalmente a galectina-1 (gal-1) e a galectina-3 (gal-3) estejam associadas à transformação neoplásica, sobrevivência da célula neoplásica, angiogênese, evasão do sistema imune e formação de metástases. A gal-1 está principalmente relacionada com a transformação tumoral e evasão do sistema imune. A gal-3 está principalmente associada com a angiogênese, desenvolvimento de metástases pelo aumento da motilidade e adesão entre as células neoplásicas e adesão entre as células neoplásicas e o endotélio, além de contribuir para a evasão do sistema imune. O objetivo do estudo foi verificar o padrão de expressão de gal-1 e gal-3 nos diferentes graus de agressividade do melanoma canino, além de avaliar a concentração sérica de gal-3 e comparar com cães clinicamente saudáveis. Foram analisadas a expressão de gal-1 e gal-3 em 30 fragmentos de melanoma canino, seis fragmentos de melanocitoma e nove fragmentos de linfonodos metastáticos. Foi realizada a dosagem sérica de gal-3 em 30 cães com melanoma e comparada a 10 cães clinicamente saudáveis. O melanoma canino expressou gal-1 principalmente no citoplasma e expressou um padrão variável de gal-3 no citoplasma e no núcleo. Em relação à expressão de gal-3 observou-se que conforme a agressividade do melanoma houve diminuição da frequência de células com marcação citoplasmática e um aumento da intensidade de marcação nuclear com concomitante diminuição da frequência de células com marcação nuclear. Os cães com melanoma apresentaram aumento dos níveis séricos de gal-3 antes da exérese da neoplasia quando comparados aos animais clinicamente saudáveis, mostrando o seu potencial uso como biomarcador do melanoma. |