Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Daniel Romão da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-16052019-141940/
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Resumo: |
A presente tese aborda os desdobramentos para o ensino de matemática dos discursos sobre equidade presentes nos documentos oficiais produzidos pela UNESCO e por outras organizações multilaterais durante a década de 1990. A agenda internacional estabelecida por tais documentos assumiu o lema educação para todos como sua principal marca e se ajustou às políticas neoliberais de reestruturação da ordem mundial e ao contexto da globalização. De modo a analisar os referidos discursos, primeiramente foram discutidos os conceitos de igualdade e equidade, assim como sua utilização nos discursos educacionais, particularmente como herança da própria consolidação da escola pública burguesa nos séculos XVIII e XIX. Em seguida, com base no referencial teórico da Análise Crítica do Discurso, foram analisados os principais marcos oficiais da educação para todos, com destaque à Declaração Mundial de Educação para Todos (1990) e, no âmbito nacional, o Plano Decenal de Educação para Todos (1983) e os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997 e 1998). Finalmente, foram discutidos uma série de perspectivas teóricas em Educação Matemática que poderiam representar contrapontos ao discurso hegemônico no sentido de promover maior igualdade no acesso ao ensino de matemática. |