Metabólitos tóxicos do dissulfoton: comportamento em feijoeiro, no solo e em solução nutriente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1986
Autor(a) principal: Andréa, Mara Mercedes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11133/tde-20240301-154243/
Resumo: Neste trabalho estudou-se a absorção, translocação e degradação em feijoeiro de três metabólitos do inseticida dissulfoton-14C provenientes de solução nutriente e de três tipos de solos brasileiros. Os metabólitos, provavelmente sulfóxido, sulfóxido fosforotiolato e sulfona do dissulfoton, foram extraídos da solução nutriente, solos e plantas com solventes orgânicos e quantificados pelo sistema de cintilação líquida. Os extratos orgânicos foram cromatografados em camada delgada e autorradiografados para visualização dos compostos. Plantas e solos também foram submetidos à combustão úmida para determinação dos resíduos ligados aos materiais. Determinou-se que em condições de laboratório quanto maior a adsorção dos metabólitos aos solos menos pôde ser absorvido pelos feijoeiros neles plantados. Embora os valores de adsorção tenham variado pouco, mostraram alguma influência, pois plantas provenientes de solução nutriente apresentaram maiores quantidades de radiocarbono do que as provenientes de solos. Tanto as plantas provenientes de solução nutriente quanto dos solos metabolizaram os compostos aplicados até compostos hidrossolúveis atóxicos. Os metabolismos nas plantas foi rápido o suficiente para não indicar problemas de bioconcentração e contaminação das sementes, porém nos solos os com postos aplicados quase não se dissiparam indicando possiblidade de contaminação do ambiente. Os resíduos ligados nas plantas foram praticamente insignificantes porém nos solos foram crescentes em relação ao tempo e mostraram alguma relação com o conteúdo de matéria orgânica. Concluindo, o perigo potencial do aparecimento de resíduos e consequente contaminação do ambiente pelas plantas que absorveram estes metabólitos parece não existir. Porém, os compostos podem permanecer nos solos e consequentemente poluir o ambiente edáfico.