Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Stangarlin, José Renato |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20200111-130940/
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Resumo: |
A infecção por patógenos foliares pode interferir no aparato fotossintético em função da destruição de tecido fotossintetizante, decorrente da formação de lesões, bem como por alterações produzidas no metabolismo da área verde remanescente de folhas doentes, tais como na taxa de tomada de CO2, no teor de pigmentos e nas atividades de enzimas do ciclo de Calvin. A intensidade dessas interferências depende do genótipo do hospedeiro, bem como do modo de colonização do patógeno. Dessa forma, este trabalho teve por objetivos verificar as modificações no conteúdo de clorofilas, nas atividades de clorofilase, ribulose-1,5-bifosfato carboxilase (Rubisco) e das enzimas de defesa vegetal β-1,3 glucanase e quitinase, em cultivares de feijoeiro com diferentes níveis de resistência à infecção pelos patógenos hemibiotrófico P. griseola (mancha angular) e biotrófico U. appendiculatus (ferrugem). Plantas das cultivares Carioca e Rosinha, com moderada e alta suscetibilidade aos patógenos, respectivamente, foram cultivadas em câmara-de-crescimento e inoculadas na 2ª folha trifolíolada com suspensão de conídios de P. griseola ou urediniósporos de U. appendiculatus. Após o aparecimento dos sintomas, foram coletadas amostras com baixa (5-10%) e média (25-30%) severidade na folha inoculada, bem como amostras da 3ª folha trifoliolada não inoculada de planta doente. Por espectrofotometria determinou-se o conteúdo de clorofilas, as atividades de clorofilase, β-1,3 glucanase e quitinase. Foram ainda determinadas as atividades de rubisco por método radiométrico e o teor de ergosterol por cromatografia líquida de alta pressão. Os resultados obtidos mostraram que, baseadas nas atividades de clorofilase e rubisco, as alterações no metabolismo fotossintético, devido à infecção com os patógenos, são dependentes da cultivar em questão, bem como do tipo de região amostrada. Na cultivar Carioca, os efeitos negativos verificados na área verde remanescente aparentemente sadia da 2ª folha infectada com P. griseola, podem ser compensados pela manutenção dos níveis de clorofilas e pelos incrementas nas atividades de rubisco que ocorrem na 3ª folha não inoculada. Para a cultivar Rosinha, no entanto, os efeitos deletérios de P. griseola puderam ser observados tanto em folhas infectadas quanto em folhas distantes do local de infecção. A infecção por U. appendiculatus favoreceu a atividade de rubisco e o incremento no conteúdo de clorofilas tanto em folhas infectadas quanto em folhas sadias de plantas doentes da cultivar Rosinha, enquanto que para a cultivar Carioca, os efeitos não foram característicos. Os níveis de clorofilas estiveram relacionados à atividade de clorofilase em ambos os patossistemas. Ao contrário do que se observou a nível constitutivo, não houve relação entre as atividades de β-1,3 glucanase e quitinase induzidas após a infecção com os patógenos e o grau de resistência das cultivares. Em algumas combinações cultivares patógenos houve relação inversa entre a indução das enzimas de defesa da planta e a atividade de rubisco |