Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1971 |
Autor(a) principal: |
Camargo, Otávio Antônio de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-151145/
|
Resumo: |
Foi feito um estudo da composição do ar do solo, utilizando-se dois tipos de amostradores e fazendo-se as análises com espectrômetro de massa. Os dois amostradores foram feitos visando-se mínima perturbação no sistema em estudo durante a amostragem, e para possibilitar a coleta de uma amostra pequena (0,5 ml). Um dos amostradores, para ser usado em experimentos em casa de vegetação, consiste de um tubo de vidro, que não precisa ser retirado do vaso após a amostragem. O outro amostrador, para ser usado no campo, consiste de um tubo de cobre, provido de ponta para facilitar a introdução no solo. Em ambos os casos, a amostra foi aspirada lentamente para dentro de uma ampola de vidro, a qual foi hermeticamente fechada e guardada para análise por espectrometria de massa. Descreveram-se também, de maneira geral, os componentes básicos do espectrômetro de massa utilizado na análise do ar do solo, e mostrou-se o emprêgo do aparelho para êsse fim. Como aplicação da metodologia descrita e com a finalidade de obtenção de dados sôbre a composição do ar do solo, realizaram-se dois experimentos, sendo um em casa de vegetação e outro no campo. No experimento em casa de vegetação, pôde-se constatar, através de análise estatística, que nem a planta nem a cobertura de parafina nos vasos influíram na composição do ar do solo, nas condições estudadas. Em duas épocas diferentes, pôde-se observar a diferença entre o ar atmosférico e o do solo quanto ao teor em dióxido de carbono. Mostrou-se, também, uma flutuação no teor em CO2, com a variação da temperatura. Verificou-se a existência de correlação entre os teores de dióxido de carbono e do oxigênio no decorrer do experimento, encontrando-se um r = -0,47, significativo a 5%. No experimento de campo, mostrou-se a variação da composição da atmosfera do solo em profundidade. A pequena variação da temperatura durante os períodos de amostragem fêz com que não houvesse uma variação pronunciada da composição gasosa entre êsses períodos, nas profundidades estudadas. |