Alimentos, bandeiras e folias: elementos constituintes das festas subalternas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Prudente, Henrique Alckmin
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-04112010-143355/
Resumo: O modo de produção capitalista, através de seus mecanismos de expansão, traz como expediente mais latente a acumulação de infindáveis bens e a exacerbação do uso dos recursos naturais, fator desencadeado pelo consumo. As festas populares, uma das categorias e formas de expressão das culturas subalternas calcadas na historicidade, estão submetidas à avalanche das ideologias propagadas pela comunicação midiática. Isto fragiliza sobremaneira os atributos culturais destas manifestações, colocando em risco práticas libertárias que operam à revelia do grande capital e que estão centradas no cotidiano. O estudo das festas populares em questão, a Festa do Divino Espírito Santo e a Festa do Pinhão da Estância Climática de Cunha, visa enaltecer o elo entre identidade cultural e culturas subalternas. Esta relação se revela como prodigioso instrumento de comunicação que, através de meios materiais e simbólicos, transmitem ao longo do tempo um diverso legado fundamentado nas relações entre as comunidades e a natureza. As práticas festivas demonstram, doravante, um potencial pleno para a realização da consciência dos sujeitos receptores. Como objetos cognoscíveis do conhecimento as festas populares são expressas e reveladas no contexto acadêmico com o fito altaneiro de contribuir para as teorias da cultura e da comunicação.