Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Rafaela |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-11022011-150803/
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Resumo: |
A utilização da enzima fitase nas dietas de não ruminantes permite a quebra da molécula de ácido fítico presente em ingredientes de origem vegetal e disponibilização do fósforo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de uma fitase bacteriana na liberação de fósforo fítico utilizando curvas de calibração para características ósseas e de desempenho em frangos de corte, e comparar os critérios de resposta quanto a adequação para estimativa da liberação de fósforo, assim como a viabilidade econômica da inclusão da fitase em dietas de frangos de corte. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualisado com 6 tratamentos e 6 repetições no período de 1 a 28 dias de idade. O tratamento controle consistiu de dieta à base de milho e farelo de soja deficiente em fósforo disponível (0,20% e 0,15% de P disponível para as fases de 1 a 21 e 22 a 28 dias, respectivamente). Dois tratamentos corresponderam às dietas basais acrescidas de fósforo inorgânico nos níveis de 0,05% e 0,10%, e os outros três a dieta basal com a inclusão de 66, 99 e 131 FTU/kg de ração. A curva padrão foi construída através do efeito de três níveis de P suplementar consumido sobre variáveis de desempenho e características ósseas. Em seguida, os resultados obtidos com inclusão de fitase foram confrontados com a curva padrão para o cálculo de P liberado pela fitase. O desempenho dos frangos de corte foi prejudicado em função da deficência em P na dieta. Os níveis crescentes de P suplementar influenciaram as variáveis ganho de peso, peso vivo e consumo de ração de forma quadrática, e de forma linear a variável miligramas de cinzas ósseas. A resposta linear é a que melhor descreve a curva padrão, dessa forma, a equação da variável mg de cinzas ósseas foi utilizada para construção da curva. As inclusões de 66, 99 e 131 FTU/kg liberaram, respectivamente, 0,048%, 0,049% e 0,062% de P em dieta à base de milho e farelo de soja. Este estudo demonstra a eficiência da fitase bacteriana em liberar fósforo fítico em dietas com baixos níveis de P, e o benefício econômico da utilização da enzima em dietas de frangos de corte. |