Comparação biomecânica entre parafusos corticais com cimento ósseo e parafusos vertebrais poliaxiais de titânio, associados ou não ao cross-link na estabilização da coluna toracolombar ex vivo de cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Diamante, Gabriel Antonio Covino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-24062021-104449/
Resumo: O trauma vertebromedular ocorre com frequência em cães e resulta em consequências graves, desde perda parcial a total das funções motoras, sendo a região toracolombar o segmento da coluna vertebral mais afetado. Os parafusos vertebrais poliaxiais de titânio (PVPT) foram recentemente inseridos na medicina veterinária, com poucos estudos que avaliem sua eficácia na coluna toracolombar. O objetivo desse estudo foi comparar a rigidez da instrumentação com PVPT com e sem cross-link na coluna toracolombar com a instrumentação por cimento ósseo e parafusos corticais. Foram coletados 13 segmentos toracolombares (T11-L3) de cães adultos com peso entre 27-45Kg, provenientes do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (VPT / FMVZ-USP), que vieram a óbito por condições não relacionadas ao estudo. Formaram-se cinco grupos experimentais a partir de cada unidade de teste: Grupo Controle (G0), Grupo instável (G1), Grupo Poliaxial (G2); Grupo Poliaxial + cross-link (G3) e Grupo Parafuso + PMMA (G4). Mensurou-se a zona neutra e amplitude de movimento nos eixos de inclinação lateral, flexão-extensão e torção. A fixação bilateral sem o cross-link (G2), não foi capaz de estabilizar a coluna em torção, reduziu a média da amplitude de movimento em 67%, porém não de forma significativa (p= 0,103); quando adicionado o cross-link (G3) reduziu em 74% a média da AM e de forma significativa (p= 0,004). O acréscimo do cross-link não aumenta a rigidez no eixo de flexão-extensão e inclinação. A instrumentação com PMMA/parafusos é o método mais rígido e restaura a rigidez em todos os eixos de movimento, sendo o único grupo que retorna a níveis pré-corpectomia o eixo de torção.