Estudo da vascularização arterial do baço do búfalo, da raça Murrah

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1982
Autor(a) principal: Rays, Mara Alice de Abreu
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17136/tde-03042024-142535/
Resumo: No presente trabalho, mediante injeções de contraste procurou-se estudar a distribuição vascular arterial do baço de búfalos da raça Murrah, com o objetivo de caracterizar sua eventual distribuição segmentar. As peças injetadas com Neoprene-látex mostraram pedículo esplênico constituído de 2 a 5 vasos extra-hilares, na maioria primários e alguns secundários, com predomínio de 3 vasos extra-hilares. As peças preenchidas com látex e dissecadas, bem como os moldes obtidos por corrosão evidenciaram anastomoses do tipo transversal que em geral ocorrem entre os vasos mais calibrosos (primários e secundários) de preferência na região próxima ao hilo, podendo ocorrer até a região mediana do baço. Podem, ainda, ser convergentes, quando se estabelecem entre ramos secundários e terciários e do tipo em \"candelabro\", descrevendo curvas suaves, quando ocorrem entre ramos terciários e quaternários. Os arteriogramas evidenciaram comunicações entre vasos das mais variadas ordens, através de ramos anastomóticos, em áreas admitidas por outros autores como avasculares ou paucivasculares. Através de arteriogramas seletivos pôde-se confirmar a participação dos ramos anastomóticos na comunicação entre vasos considerados como de distribuição segmentar. Foi aventada a hipótese de que o caráter segmentar da distribuição arterial no baço do búfalo admitida, por outros autores, fosse decorrente de falha técnica ou de uma eventual circulação preferencial resultante de dispositivos intra-arteriais ou de contrações do órgão. Não obstante ter-se demonstrado estruturas intra-arteriais ou mesmo a íntima relação entre ramos arteriais e estruturas septais, não se pôde caracterizar no presente material uma verdadeira segmentação arterial do baço. Os achados da presente pesquisa se coadunam com a hipótese de que no baço do búfalo Murrah a disposição arterial intra-esplênica não obedece o comportamento de vasos segmentares admitido por outros autores.