Formação continuada de professores de química: uma análise sobre o entendimento e aceitação das atividades propostas em cursos de curta duração

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silveira Neto, Ticiane
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81132/tde-27042015-163717/
Resumo: Este trabalho é resultado de uma pesquisa realizada com professores de Química do ensino médio de escolas públicas e particulares participantes de dois cursos de formação continuada realizados por uma Universidade de São Paulo, o primeiro curso ocorreu em julho 2011 e o segundo em janeiro de 2012. Sendo assim, nosso campo de pesquisa é a formação continuada de professores de Química, mais especificamente, cursos de curta duração, como, por exemplo, os cursos estudados nessa pesquisa que ocorreram no período de aproximadamente uma semana. O nosso foco principal foi pesquisar como os professores estão entendendo e aceitando as atividades que lhes são propostas nesses cursos com a possibilidade de serem aproveitadas no cotidiano da escola. Foram instrumentos dessa pesquisa entrevistas, gravações de áudio e matérias produzidos pelos professores. O tratamento dos dados se constituiu através da observação, análise e criação de categorias de análise a posteriori. Trabalhamos nesse sentido a fim de construir um instrumento de análise que nos permitisse extrair de maneira mais coesa e estruturada as intenções contidas nos dados coletados tanto sobre professores, como sobre os formadores e o contexto vivido por ambos. Os resultados nos mostram que para que as atividades dos cursos sejam utilizadas em sala de aula é preciso que o professor primeiro as entenda, ou seja, que se sintam seguros quanto ao domínio do conteúdo que as envolve; depois que as aceite, pois o sujeito poderá entende a atividade, mas não aceita-la no sentido de acreditar que seu uso poderá resolver alguns dos seus problemas de ensino e aprendizagem. Os cursos de curta duração parecem não oferecem tempo suficiente para que os processos de entendimento e aceitação se concretizem, mas são importantes à medida que apresentam alternativas, motivam, mostram caminhos de como, porque, onde e quando usar determinada atividade. Caberá a esse professor, caso se interesse pelo assunto, se aprofundar através de estudos individuais ou buscar outros cursos mais longos e específicos.