Desenvolvimento de um cimento reparador injetável para uso odontológico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Román, Carla Cecília Alandia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
MTA
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-14012016-161351/
Resumo: O presente estudo teve por objetivo desenvolver um cimento reparador injetável a base de cimento Portland (CP) e, uma vez determinada a formulação deste cimento experimental (CE), avaliar suas propriedades físico-químicas, mecânicas e ópticas em comparação ao Agregado Trioxido Mineral (MTA). Partiu-se de uma mistura de CP branco e 20% de oxido de bismuto, que foi utilizada como Modelo de MTA para realização de ensaios piloto realizados para determinar a proporção po/liquido (PPL), os agentes radiopacificador, antimicrobiano, plastificante e acelerador de presa. Apos determinação dos constituintes do CE de forma a obter um material com características adequadas ao uso clinico, seu desempenho foi comparado ao MTA frente aos ensaios de injetabilidade, tempo de presa, escoamento, pH, liberação de íons cálcio e arsênio, resistência a compressão (RC), avaliação da estabilidade de cor e MEV. O cimento experimental foi totalmente injetado por meio de seringa comum acoplada a agulha 19 G, diferente do MTA (p<0,05) que atingiu a forca de injeção máxima estabelecida para o teste (100 N) com apenas 10% da massa injetada. O MTA apresentou a menor media de tempo de presa inicial e final, com diferença estatisticamente significante em relação ao CE. Enquanto o escoamento do MTA foi nulo, o CE apresentou bom escoamento segundo a norma n&ordm; 57 da ADA. Não houve diferença estatisticamente significante (p>0,05) entre o pH dos cimentos testados nos períodos de 2 h e 24 h, porem, apos 168 h, o MTA apresentou pH mais elevado, diferente estatisticamente (p<0,05) do CE. No período de 2 h, ambos os cimentos tiveram liberação semelhante de íons Ca+ (p>0,05), entretanto, após 24 h e 168 h, o CE teve liberação de Ca+ significativamente maior (p<0,05) do que o MTA. Não foi detectada liberação de íons arsênio nos cimentos avaliados. O CE apresentou maiores valores de RC que o MTA em todos os tempos estudados, com diferença estatisticamente significante (p<0,05) apos 24 h e 7 d. Ambos os cimentos apresentaram alteração de cor (&Delta;E) em níveis clinicamente inaceitáveis (&Delta;E3,3), no entanto, quando o CE foi testado sem adição de prata, apresentou (&Delta;E) semelhante (p>0,05) ao grupo controle (sem cimento). De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que a combinação dos aditivos utilizada no estudo foi capaz de proporcionar ao cimento experimental boas propriedades, o que permitiu a obtenção de um cimento reparador injetável com atividade antimicrobiana melhorada