Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Carneiro, Paulo Henrique Marostegan e |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11142/tde-22082002-152108/
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Resumo: |
Os objetivos deste trabalho foram analisar a composição florística, a estrutura, alguns aspectos da dinâmica da regeneração de espécies nativas no sub-bosque de povoamentos comerciais de Eucalyptus spp e estudar o impacto que algumas práticas silviculturais (desbaste e corte raso) sobre a regeneração. Para isso, foram locadas 17 parcelas (0,68 ha de área amostral) em um talhão de Eucalyptus grandis (Talhão 48), na Fazenda São José do Bromado, coordenadas geográficas 23°1330S e 48°3407W, município de Itatinga - SP. Na avalia ção da composição e estrutura da regeneração, realizada 30 meses após o corte da primeira rotação do povoamento de eucalipto, foram plaqueados e identificados todos os indivíduos arbóreos ou arbustivos com altura superior a 1,5m. O estudo da evolução temporal da regeneração foi realizado em 2 avaliações, 30 e 45 meses após a exploração do povoamento de eucalipto, utilizando o mesmo método de análise, sendo considerado morto o indivíduo amostrado nos levantamento anterior e não localizado na avaliação seguinte. Após a segunda avaliação as parcelas foram divididas em três tratamentos, sendo: Tratamento 1 - testemunha (área amostral de 0,2ha), no qual o povoamento de eucalipto foi mantido, Tratamento 2 (área amostral de 0,24ha) no qual foi realizado o desbaste de 50% do povoamento de eucalipto e Tratamento 3 (área amostral de 0,24ha) no qual foi realizado o corte raso do eucalipto. Após a implantação dos tratamentos (46 meses após a exploração do povoamento) foram realizadas duas avaliações, a primeira 54 meses e a segunda 61 meses após a exploração da primeira rotação do povoamento de E. grandis. Foram amostrados 1900 indivíduos (104 espécies e 38 famílias) na primeira avaliação. A família de maior riqueza florística foi Myrtaceae seguida de Asteraceae, Fabaceae e Solanaceae, sendo esta última a que apresentou a maior densidade de indivíduos. As espécies de maior densidade relativa foram Solanum variabile e Matayba elaeagnoides. 76,66% dos indivíduos amostrados pertenciam a famílias que apresentaram padrão de distribuição espacial agregado. Na avaliação da dinâmica da regeneração, constatou-se que o recrutamento de novos indivíduos no sub-bosque do eucalipto no período de 30-45 meses da exploração comercial se concentrou nos grupos de espécies secundárias iniciais, secundárias tardias e espécies típicas da condição de sub-bosque. Enquanto a mortalidade se concentrou nos indivíduos pertencentes ao grupo das espécies pioneiras e das espécies não classificadas sucessionalmente. No período o índice para diversidade de Shannon (H´), apresentou crescimento de 3,48 para 3,573, e a equabilidade (J), crescimento de 0,751 para 0,762, mostrando que houve ganho em relação a diversidade de espécies na área. No estudo do impacto que diferentes práticas silviculturais impõem a regeneração, o tratamento 1 - testemunha foi o que apresentou as menores taxas de mortalidade e o maior ingresso de espécies no período analisado. As operações de corte e remoção causaram grande impacto nos tratamentos 2 - desbaste de 50% do povoamento de E. grandis e tratamento 3 - corte raso, aumentando a taxa de mortalidade e diminuindo a taxa de recrutamento de indivíduos na regeneração. O Tratamento 2 foi o único a apresentar ganhos em diversidade (H) em todos os levantamentos. |