Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Novais, Silvana Albino da Silva Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-29032018-152802/
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Resumo: |
Estudos sobre os impactos da assistência pré-natal sobre o desenvolvimento da criança têm apresentado resultados controversos. O desenvolvimento infantil é um processo que se inicia desde a vida intrauterina e envolve múltiplas aquisições, tais como o crescimento físico, a maturação neurológica e a construção de habilidades relacionadas ao comportamento, à cognição, às relações sociais e afetivas da criança. O presente estudo teve como objetivo avaliar a relação entre a assistência ao pré-natal e o desenvolvimento neuropsicomotor em um município do Sul de Minas Gerais. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, longitudinal, com abordagem quantitativa. O estudo foi realizado no município do sul de Minas Gerais. A população de estudo foi constituída pelas puérperas, que tiveram assistência nos dois hospitais de atendimento do SUS, através de um estudo retrospectivo de registro das salas de parto nos hospitais, com um grupo válido foi de 135 puérperas. Para a coleta dos dados foram utilizados instrumentos válidos disponíveis, para avaliação do pré-natal, dados do nascimento e o critério socioeconômico. A pesquisa foi encaminhada ao Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e aprovado. Quanto às variáveis sociodemográficas verificou-se quanto à idade das puérperas que 7 (5,2%) tinham entre 18 e 19 anos, 78 (57,8%) 20 e 29 anos, 47 (34,7%) 30 a 39 anos e, 3 (2,2%) mais de 40 anos. Quanto ao risco gestacional, observou-se que 72 (53,3%) eram de baixo, 16 (11,9%) de médio e 47 (34,8%) de alto risco gestacional. Quanto às intercorrências clínicas obstétricas 86 (63,7%) eram de baixo risco, 12 (8,9%) de médio e 37(26,9%) alto risco. O pré-natal foi considerado adequado em 01 (0,7%) e parcial para 134 (99,7%) das gestantes. Em relação ao número de consultas, para 89 gestantes (65,9%) foi considerado adequado, para 15 (11,1%) parcial e para 31 (23%) inadequado. Observou-se que 68 (50,4%) dos RN eram do sexo masculino e 67 (49,6%) do sexo feminino, e quanto ao peso nove (6,6%) apresentaram peso abaixo de 2.500g. Houve predomínio de RNs com peso entre 2.501g e 4.000g, 121 (89,6%). Os resultados apontam que a maioria dos RN e lactentes apresentaram um desenvolvimento neuropsicomotor normal para a idade de acordo com o TTDD II, contudo, 30,4% no primeiro mês e 21,5% no sexto mês eram classificados como suspeitos em relação a área de domínio linguagem. Os principais fatores responsáveis pela classificação das gestantes como de alto risco, neste estudo, foram: características individuais e intercorrências clínicas obstétricas sendo que um dos principais fatores foi o consumo de drogas. As principais intercorrências clínicas e obstétricas foram hemorragias na gestação (12,6%), idade gestacional superior a 41 semanas (11,1%) e episódios de infecção urinária (10,4%). Verificou-se que 47,4 % das gestantes foram classificadas como de alto risco gestacional na classificação geral, enquanto na classificação das características individuais 77% foram de baixo risco, na história reprodutiva 86,7 % de baixo risco e nas intercorrências clínicas obstétricas 63,7%. Em 99,3% a assistência ao pré-natal foi classificada como parcial. Nenhum dos aspectos da assistência pré-natal mostrou associação significativa com o desenvolvimento neuropsicomotor do RN e/ou lactente. A contribuição do presente estudo refere-se à descrição da qualidade da assistência pré-natal no contexto em que foi desenvolvido. Sugere a não relação entre essa assistência e o desenvolvimento neuropsicomotor da criança nos primeiros seis meses de vida |