Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Vanda Cristina Galvão |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-09032010-164906/
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Resumo: |
Na presente investigação, trabalhamos a Educação para a Saúde, resgatando o cotidiano do universitário, tendo em vista o comprometimento que esse enfrenta em relação a uma série de situações que acometem sua vida na academia. Por exemplo, dispêndio de tempo para sua formação teórico-prática; adaptação sociocultural, econômica e emocional, associados a outras circunstâncias vivenciadas nesse período. Então, propomo-nos a pesquisar as dificuldades sobre essas questões e trabalhar ações/intervenções educativas para alívio das tensões, resgatando a interface da educação na saúde/enfermagem. Isto, por si, justifica a relevância desse estudo, já que se faz necessário preparar esse recurso humano como pessoa que também carece de cuidado. Estes referenciais, relacionados aos desgastes físicos, psico-sociais e espirituais, são relevantes e merecem atenção tanto para o aluno quanto para o profissional da área, por terem que cuidar diretamente da pessoa, no processo contínuo saúde-doença. Essa questão demanda um trabalho ético, sério e responsável, com considerável nível de expectativas e cobranças, para lidar com a promoção, prevenção e recuperação da saúde, como também, com o sofrimento, a dor e a morte. Consequentemente, isto leva a uma série de agravos à saúde do acadêmico e, portanto, do enfermeiro(a). Assim, objetivamos levantar os problemas dos alunos de graduação em enfermagem frente aos seus anseios, medos, estresses, expectativas e dificuldades, tanto no nível físico quanto mental, referente à sua vida; e, verificar as implicações disso na sua atuação profissional futura, desenvolvendo ação educativa conjunta, na tentativa de resolução desses problemas. Para isto, usamos referencial teórico metodológico de Freire desenvolvendo uma pesquisa qualitativa, humanista, mediatizada pela metodologia da pesquisa-ação. Utilizamos como técnicas a entrevista e a observação participante. Na coleta, usamos como instrumento questionário e diário de campo. Assim, pesquisamos 50 alunos de enfermagem, maioria mulher, solteira e católica, média de idade, 35 anos, dependentes financeiramente. A análise dos dados efetivou-se por categorização. Resultados - muitos dos alunos pesquisados caracterizam-se com inúmeros problemas, relacionados principalmente, à falta de tempo, revelando uma série de comprometimentos como: sono excessivo, falta de lazer, desconcentração, etc. Quanto à enfermagem, maioria afirma fazer o curso por opção, relacionando sentimentos de \"gostar\", com as ações de \"cuidar\", confirmando assim o caráter vocacionado que eles tem da profissão. Finalmente, desenvolvemos programa educativo visando orientação e preparação de agentes multiplicadores para lidar com essas questões. Com isto, esperamos trazer contribuições de áreas afins para a enfermagem, no alívio das tensões e do desgaste dos alunos, possibilitando formas alternativas de enfrentamento destas situações. |