Seleção hospedeira, danos simulados e controle da mosca minadora de folhas Liriomyza huidobrensis (Blanchard, 1926) com produtos químicos fisiológicos na cultura do pepino Cucumis sativus L.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Scarpellini, Jose Roberto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20191218-142449/
Resumo: Com o objetivo de identificar o melhor hospedeiro de Liriomyza huidobrensis dentre várias culturas, verificar as consequências de seus danos, simulando-se através de desfolhamentos artificiais em diversos níveis e fases da cultura do pepino, correlacionando-os com alguns níveis populacionais de adultos e investigar o efeito de vários produtos químicos fisiológicos sobre todos os estágios do ciclo biológico da praga, foram realizados experimentos no Departamento de Entomologia da ESALQ/USP, Piracicaba, SP, sob condições naturais, no período de 1986 a 1988. Através da avaliação da oviposição das moscas, destacou-se o pepino ( 'Aodai melhorado AG-191' ) como a planta preferida pela praga, em relação ao feijoeiro ( 'Carioca 80' ), tomateiro ( 'Santa Cruz Kada AG-373' ) e feijão de lima (' Jaet Wonder' ) que foi hospedeiro original da criação das moscas. Realizaram-se dois experimentos na cultura do pepino, em duas épocas distintas (plantio de outono e de verão), observando-se as respostas das plantas, quanto ao crescimento e produção, ao desfolhamento artificial em intensidades de O, 25, 50 e 75 % , realizado aos 15, 30, 45 e 60 dias após a germinação (dag) das mesmas. Foi constatado no plantio de outono, que as plantas são bastante sensíveis ao desfolhamento, em relação ao verão, quando compensam um desfolhamento de 25% em plantas novas (15 e 30 dag) e até níveis maiores conforme o seu desenvolvimento (45 e 60 dag). Verificou-se a queda de folhas, de acordo com diversos níveis populacionais de adultos, observando-se que uma alta população de casais é necessária para causar danos da ordem dos utilizados nos ensaios de campo, conseguindo-se correlações com os mesmos, apenas nos menores níveis e em plantas jovens (15 e 30 dag). Quanto ao controle químico, verificou-se que o abamectin à 0,9 e 1,8 g i.a./100 l água apresentou redução significativa de adultos, bem como da eclosão de larvas, quando aplicados sobre os ovos. Para a fase larval destacaram-se todas as dosagens de abamectin e ciromazina, enquanto somente este último agiu significativamente sobre as pupas, tanto em aplicação direta, quanto na indireta (com as mesmas na página inferior das folhas), na dosagem de 16 g i. a. / 100 l água