Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Malavski, Paula Dagnone |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-02052016-102620/
|
Resumo: |
A Geografia Escolar, sob Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) (1998) do Ensino Fundamental e Médio, pauta-se em um modelo neoliberal de ensino e propõe uma prática pedagógica para a adequação dos jovens brasileiros no atual mercado de trabalho, no qual poucos terão chance de acesso. É o instrumento da ideologia neoliberal sob o discurso fatalista que a finalidade da educação no mundo atual, em face do desemprego, é apenas o treino técnico-científico do educando e não a sua formação. Portanto, o ensino de Geografia nas escolas públicas, pautado no movimento de (re)produção do espaço geográfico, e de suas contradições no plano da vida cotidiana, contribuem para uma formação crítica dos alunos brasileiros é a negação desse modelo educacional. No presente trabalho, práticas pedagógicas intituladas de oficinas de geocidadania em turmas do Ensino de Jovens e Adultos (EJA) em uma escola pública estadual na cidade de Salvador (BA), pautadas no atual momento de (re)produção do espaço urbano da capital baiana dentro do processo de (re)valorização da orla marítima, tiveram como objetivo propor uma metodologia alternativa de ensino de Geografia para uma formação efetivamente cidadã desse público e para a luta do direito à cidade (LEFEBVRE, 2008). A nossa práxis, partindo de um estudo do lugar da escola e dos bairros dos nossos alunos e sua paisagem (como categorias de análise da Geografia), buscou romper com os discursos hegemônicos e segregadores dos espaços excluídos socialmente e materialmente da capital soteropolitana. O resultado desse trabalho é um manifesto a favor da Geografia Escolar, sob perspectiva crítica, e sua potencialidade para a formação cidadã. |