Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Modenezi, Raul Marcílio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-02042019-141415/
|
Resumo: |
O pau de balsa é uma espécie arbórea que apresenta importância econômica principalmente pelos diversos usos da madeira, e ecológica por sua participação na sucessão florestal. Até o presente momento o principal meio de multiplicação desta espécie tem sido por sementes. A obtenção de mudas clonais é a principal dificuldade para o cultivo em larga escala dessa espécie. Portanto, o uso da técnica de propagação vegetativa para a silvicultura clonal, como por exemplo, o processo de estaquia, torna-se uma ferramenta útil para superar as possíveis dificuldades que as mudas produzidas a partir de sementes trazem para a silvicultura. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do diâmetro da estaca, o tratamento com promotor de enraizamento (AIB), diferentes tipos de substrato e o uso da câmara úmida, avaliando-se o enraizamento, a formação de calos e sobrevivência de estacas de Ochroma pyramidale. Para tanto, quatro experimentos foram instalados, o primeiro foi realizado para avaliar a interação entre o diâmetro das estacas a serem divididas entre o fino, médio e espesso, relacionado ao uso de AIB nas concentrações de 0 e 5.000 mg.L-1. No segundo experimento avaliou-se a interação entre a aplicação de AIB nas concentrações de 0, 1000, 2000 e 4000 mg.L-1 e a região de origem das estacas no ramo, em basal, mediana e apical. No terceiro experimento foram avaliados os tipos de substrato (Areia, Carolina II, Fibra de coco e Vermiculita) em interação com as estacas das duas diferentes origens do ramo (mediana e apical). Por fim, no quarto experimento avaliou-se o uso de ambiente protegido por câmara úmida e a aplicação de diferentes concentrações de AIB (0, 2000, 4000 e 6000 mg.L-1). Concluiu-se que a sobrevivência das estacas é maior entre estacas de diâmetros médio e espesso (1 a 2 cm de diâmetro) e entre estacas provenientes da parte basal do ramo. Quanto ao uso de AIB, os maiores índices de sobrevivência são apresentados quando se aplica 1000 mg.L-1 de AIB, e também sem o uso de ambiente protegido por câmara úmida. A formação de calos é maior entre as estacas de diâmetros médio e espesso (1 a 2 cm de diâmetro) e entre as estacas da parte basal do ramo. Em relação à formação de calos e utilização de AIB, as maiores taxas ocorreram na ausência, 1000 e 4000 mg.L-1 de AIB. O enraizamento das estacas O. pyramidale ocorreu quando 6000 mg.L-1 de AIB foi aplicado. |