A hipotermia não induzida em pacientes graves e complicações decorrentes no período pós-operatório: revisão integrativa da literatura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Souza, Vanessa Rodrigues de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-23082012-141615/
Resumo: O presente estudo é resultado de uma pesquisa de revisão integrativa, cujo objetivo geral é sintetizar a contribuição de pesquisas nacionais e internacionais referentes à hipotermia não induzida em pacientes graves e as possíveis complicações desencadeadas no período pós-operatório. O material do estudo foi constituído de artigos publicados nos periódicos nacionais e internacionais, no período de 2001 a 2011 e indexados nas seguintes bases de dados: CINAHL, EMBASE, LILACS, PUBMED e SCIELO e por Teses catalogadas no sistema DEDALUS no mesmo período. Os artigos selecionados totalizam 17 Artigos e 02 Teses. Estes artigos e Teses foram catalogados e chamados de A e T respectivamente. Foram elaborados três formulários: o formulário A, composto pelos seguintes itens: identificação dos artigos, autores, título da pesquisa, fonte e origem, já o formulário B, contém itens que detalham os artigos encontrados, isto é, tipo de estudo, finalidades/objetivos, descrição do estudo, resultados obtidos e conclusões, e o formulário C, que contém a identificação das teses, autor, título da pesquisa, ano de publicação e local. Realizadas as análises, foram encontradas as seguintes complicações mais frequentes causadas pela hipotermia não induzida: cardiovascular (vasoconstrição periférica, isquemia miocárdica, hipertensão arterial, taquicardia e trombose venosa profunda); coagulopatia (diminuição da coagulação em 10% e ativação plaquetária); infecção da ferida operatória (diminuição da circulação sanguínea nos tecidos); imunológica (aumento da incidência de infecção no local cirúrgico); alterações hidroeletrolíticas (hipocalemia, hipomagnesemia e hipofosfatemia); alteração na eliminação dos medicamentos (diminuição da circulação sanguínea e dificuldade de eliminação dos fármacos); tremor; úlcera por pressão (diminuição da circulação sanguínea e diminuição da perfusão periférica); dificuldade respiratória; alterações endócrino-metabólicas (diminuição de corticoides e da insulina, aumento da resistência periférica a insulina e do hormônio tireotrófico, hiperglicemia e hipoglicemia); aumento do tempo de recuperação. Apesar do conhecimento teórico sobre a hipotermia e suas complicações, surge um questionamento: o que nos leva a subestimar a hipotermia não induzida?