Quem faz a mídia no CMI Brasil: Jornalismo alternativo, ativista e colaborativo na internet

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Caires, Luiza Helena Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27153/tde-08112010-121416/
Resumo: A dissertação teve como objetivo delinear o perfil de dois grupos: aqueles que mantêm a estrutura, como voluntários, do CMI site da Rede Indymedia representante nacional do jornalismo cidadão ou open source e também os que postam conteúdo nele, sem necessariamente ser voluntário. Como método, foram realizadas duas pesquisas empíricas, uma levantando dados mais objetivos do segundo grupo, e outra, baseada em entrevistas abertas, com o primeiro. Dos usuários foram obtidos dados como profissão, gênero, idade, orientação política, hábitos de navegação e postagem; e dos voluntários, valores, crenças, histórias de vida e atividades dentro do grupo. Também foram pesquisados os assuntos e formatos de texto mais recorrentes postados na seção aberta do site. O material obtido e o recurso a um referencial teórico apropriado propiciou como resultado uma análise do veículo e seus participantes à luz das teorias que tematizam: o papel das novas tecnologias na comunicação, e numa possível democratização de seu espectro; os conceitos de jornalismo; jornalismo cidadão, colaborativo ou open source; e jornalismo alternativo; as abordagens sociológicas do ativismo e dos movimentos sociais contemporâneos de uma perspectiva estratégica e cultural; e das relações dos movimentos sociais com a comunicação principalmente em relação às mídias que eles mesmos produzem, e que, fundamentalmente, por não se enquadrarem nos parâmetros do mercado, e focalizarem a luta por mudanças, podemos chamar de alternativa.