Considerações sobre os ensaios elasto-plásticos da fratura: estudo da problemática e métodos alternativos.

• Ano de defesa: 1988
• Autor(a) principal: Rodriguez, Aldo Olcese
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Fracture mechanics; Mecânica da fratura
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3135/tde-22052024-101024/

Este trabalho descreve a problemática envolvida na execução dos ensaios elasto-plásticos de Mecânica da Fratura tais como a INTEGRAL-J e a o Deslocamento de Abertura da Ponta da Trinca (CTOD) e discute também alguns aspectos importantes das técnicas alternativas desenvolvidas para a determinação das propriedades de fratura dos materiais. Após uma breve introdução, onde expõe-se de modo genérico o problema da fratura, faz-se referência aos estudos desenvolvidos nesta área, no Departamento de Engenharia Naval da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. A seguir, aborda-se o estado da arte dos parâmetros elasto-plásticos de fratura, a saber: i) a INTEGRAL-J e ii) o CTOD. Igualmente, tenta-se estabelecer os problemas que são fonte de erro na determinação destes parâmetros da fratura, durante a execução dos ensaios. Tendo em conta as restrições dos recursos materiais e econômicos, programou-se uma série de ensaios que permitiram a determinação simultânea da INTEGRAL-J e CTOD críticos através do uso das normas e dos métodos alternativos existentes. Igualmente, verificou-se o efeito da mudança na geometria dos corpos-de-prova, sobre os parâmetros da fratura. Fez-se uma avaliação, através de técnicas de fractografia, da linha de arredondamento da ponta da trica (blunting line) indicada pela norma ASTNM-813-81, observando-se a sua inadequabilidade para o material usado nestas experiências. Também, foram obtidas curvas que permitiram a verificação da mudança do valor do fator plástico de rotação empregado na formula que a norma BS-5762 indica para a determinação do CTOD. Através do microscópio eletrônico de varredura, verificou-se o processo de arredondamento que sofre a ponta da trinca durante a fase inicial da deformação plástica do corpo-de-prova. Finalmente, determinou-se a curva-R emtermos da INTEGRAL-J e CTOD, possibilitando-se fazer uma comparação dos valores críticos obtidos com o uso da norma e os das técnicas alternativas estudadas. Também, foi calculado o valor do fator m que relaciona estes parâmetros da fratura.