Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Tukamoto, Yhurika Sandra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-17102024-144559/
|
Resumo: |
O gerenciamento de resultados contábeis, ou earnings management, é entendido como a alteração proposital (intencional) dos resultados contábeis dentro dos limites legais, dadas a discricionariedade e a flexibilidade permitidas pelas normas e práticas contábeis, visando ao alcance de motivação particular. Essa prática contribui para o aumento da assimetria informacional ao mascarar a verdadeira performance da empresa através de seus números, o que pode induzir os diversos agentes a tomarem decisões inadequadas. O presente estudo tem como objetivos principais investigar e comparar os níveis de gerenciamento de resultados das companhias brasileiras registradas na Bolsa de Valores de São Paulo emissoras de ADRs e não emissoras de ADRs, por meio das demonstrações contábeis divulgadas no período de dezembro de 1995 a dezembro de 2003. Para isso, foram estabelecidas as seguintes hipóteses: I. As companhias abertas brasileiras emissoras de ADRs praticam menos gerenciamento de resultados do que as companhias não emissoras de ADRs; e II. As demonstrações contábeis em PCGAs são mais suscetíveis à prática de gerenciamento de resultados do que as demonstrações reportadas em US GAAP. Com base nas evidências apresentadas na literatura internacional, esperava-se a confirmação de ambas as hipóteses. Entretanto, as medidas estruturadas para captar indícios da prática de gerenciamento de resultados não apresentam médias estatisticamente diferentes nas comparações entre os grupos estruturados, significando que os resultados contrariam as expectativas iniciais. |