Papel da calgranulina B no desenvolvimento da lesão hepática após isquemia e reperfusão normotérmica em camundongos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Bonifácio, Pedro César Pádua
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17143/tde-04082021-131304/
Resumo: Introdução: A lesão hepática por isquemia e reperfusão (I/R) pode ocorrer em situações clínicas variadas, mas sobretudo nas cirurgias complexas do fígado, como no transplante hepático e nas grandes hepatectomias. O desenvolvimento dessa lesão é resultado, principalmente, da resposta inflamatória e do estresse oxidativo que se instalam no parênquima hepático isquêmico. Por sua vez, a calgranulina B é uma proteína amplamente estudada devido a sua participação nos processos inflamatórios envolvendo tecidos nervosos, cardíacos e renais. Entretanto, estudos abordando a participação da calgranulina B no desenvolvimento de lesões hepáticas ainda são escassos. Material e métodos: Camundongos C57BL/6 selvagens (\"wild type\" - WT) e deficientes (\"knock out\" - KO) para a calgranulina B foram submetidos à lesão hepática por I/R normotérmica durante 90 minutos, ou cirurgia simulada. Os resultados referentes aos animais oriundos de ambos os grupos foram comparados quanto ao grau de lesão hepática (através das análises bioquímica e microscópica) e do estresse oxidativo hepáticos (dosagem de malondialdeído e glutationa reduzida). Resultados: O grau de lesão hepática, bem como a magnitude do estresse oxidativo secundário à I/R normotérmica hepática foram estatisticamente semelhantes para os grupos WT e KO para a calgranulina B. Conclusão: Os resultados obtidos indicam que a deficiência em calgranulina B não produziu alterações significativas sobre a lesão parenquimatosa hepática pós-I/R normotérmica.