Moradias urbanas em Santo André (1900-1950): caracterização da arquitetura popular e seus meios de produção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Guides, Fátima Regina Monaco
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16137/tde-28042010-104709/
Resumo: O amor pela cidade e o interesse em conhecer a história de seus trabalhadores e de suas casas foi o que me motivou a fazer esta pesquisa. A formação dos bairros e a própria expansão urbana de Santo André têm fortes laços com o processo de migração de operários que vieram, principalmente, do interior de São Paulo e estados vizinhos, os quais buscavam aqui emprego e traziam consigo os costumes do campo para se adaptarem à nova vida na cidade. Assim, este trabalho se propõe a estudar as moradias urbanas de Santo André da primeira metade do século XX, enfocando a casa do trabalhador industrial, buscando traçar um panorama que permeia desde a produção da habitação e o espaço urbano ao seu entorno até os aspectos formais e funcionais da moradia, bem como sua organização e disposição interna. O trabalho também apresenta o resultado de uma pesquisa inédita feita em um material que se encontra arquivado no Museu de Santo André onde, através da análise de documentos e de processos de aprovação de residências entre os anos de 1929 e 1939, são estudados projetos arquitetônicos e memoriais descritivos originais de construções de residências, o que nos deu base para expor o que chamamos aqui de arquitetura popular que se configurou em toda a cidade, dentro e fora do espaço da casa.