Avaliação da atenção às crianças menores de um ano na Estratégia Saúde da Família em um município da Bahia, sob a ótica dos cuidadores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Braz, Janaina Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-15012013-113853/
Resumo: As políticas públicas de atenção à criança no Brasil têm se aprimorado com vistas à qualidade do cuidado integral. Este estudo objetivou avaliar a presença e extensão dos atributos da Atenção Primária à Saúde (APS) e o grau de afiliação do usuário na Estratégia Saúde da Família (ESF), a partir da ótica dos cuidadores com a assistência prestada a crianças menores de um ano de idade. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, transversal com dados coletados mediante uso do Instrumento de Avaliação da Atenção Primária (PCATool - infantil). Foram entrevistados 271 cuidadores cujas crianças pertenciam às áreas de abrangência das 13 equipes de saúde da família da zona urbana de Vitória da Conquista - BA. Os escores foram atribuídos para 10 dimensões da APS. Os resultados revelaram escores elevados para apenas quatro dimensões: grau de afiliação, acesso de primeiro contato (utilização), longitudinalidade e coordenação (sistema de informação). As outras dimensões apresentaram baixos valores de escore, tais como: o acesso de primeiro contato (acessibilidade), a coordenação (integração de cuidados), a integralidade (serviços disponíveis e prestados), a orientação familiar e a orientação comunitária. Ao avaliar as dimensões em conjunto encontramos os escores essencial e geral com baixos valores. Concluímos que a ESF, apesar de ser um cenário preferencial para as ações de promoção e prevenção à saúde e se constituir como porta de entrada para os serviços, não tem alcançado uma assistência à criança com ênfase no cuidado integral.