O chão arranha o céu: a lógica da (re) produção monopolista da cidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: Spósito, Maria Encarnação Beltrão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-09122022-140744/
Resumo: Através da análise dos dados referentes a produção imobiliária em diversas cidades, sobretudo paulistas, e de pesquisa direta em Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e presidente prudente, esta tese teve como objetivo refletir sobre o processo de reprodução territorial da cidade, analisando a articulação entre as formas de expansão horizontal e vertical, e portanto, do movimento contraditório entre a reprodução territorial horizontal e sua própria negação, a reprodução territorial vertical. O recorte especifico para esta análise foi o da verticalização. Três questões foram suscitadas pelo desenvolver da pesquisa: 1. Quem produz a verticalização?; 2. Quais os signos que se realizam no seu consumo e que dão sustentação a sua identidade?; 3. Como esta produção/consumo - (re)estrutura a cidade?. Tais questões expressam a dialética do processo de (re)produção da cidade, e neste sentido o de (re)produção social. E a partir do caráter contraditório/complementar entre os interesses dos que produzem e dos que consomem, que se (re)estrutura a cidade. E a partir desta (re)estruturação que estes interesses se expressam enquanto possibilidades de realização rentista dos proprietários fundiários, de realização capitalista dos empreendedores, e de satisfações objetivas e subjetivas, concretas e simbólicas dos consumidores