Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Rowlands, Ruth Estela Gravato |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/tde-29042014-145215/
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Resumo: |
Salmonella é o agente etiológico mais comumente envolvido em casos e surtos de doenças diarréicas de origem alimentar no Brasil e outros países. A preocupação com este patógeno é, ainda, maior quando se verifica o surgimento e disseminação de cepas multi-resistentes e potencialmente mais patogênicas. O presente estudo teve como objetivo caracterizar 237 cepas Salmonella spp. distribuídas entre 50 sorovares diferentes, isoladas de alimentos associados e não associados à toxinfecções alimentares, quanto ao perfil de susceptibilidade antimicrobiana e presença dos genes de virulência spvC, invA, sefA e pefA. O gene invA foi detectado em todas as cepas de Salmonella. Com relação aos demais genes estudados, spvC e pefA foram encontrados em 48,1% e 44,3% das cepas, respectivamente. O gene sefA foi detectado em 31,6% das cepas, estando presente somente entre as cepas de S. Enteritidis. Ainda com relação à presença dos genes de virulência, as cepas de S. Enteritidis foram classificadas em três perfis, com predominância (90,7%) do perfil constituído pelos quatro genes de virulência. Quanto ao perfil de susceptibilidade antimicrobiana, 46,8% do total de cepas avaliadas foram sensíveis a todos os agentes antimicrobianos, 51,9% resistentes à pelo menos uma droga e 1,3% das cepas apresentaram apenas resistência intermediária. Multi-resistência foi observada em 10,5% das cepas. As maiores taxas de resistência foram observadas para estreptomicina (35,9%), ácido nalídixico (16,9%), tetraciclina (5,9%) e gentamicina (4,6%). Não foram detectadas cepas resistentes à cefoxitina, cefalotina, cefotaxima, amicacina, ciprofloxaxina e imipenem. Os resultados do presente estudo mostram a ampla distribuição dos genes de virulência e ocorrência de resistência antimicrobiana tanto nas cepas associadas a surtos como naquelas não envolvidas em toxinfecções alimentares, sendo os produtos de origem avícola fontes importantes de Salmonella com estas características. |