Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Consolo, Maria Cecilia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-22052013-115558/
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Resumo: |
A pesquisa está centrada no campo do design, mais precisamente no design de comunicação. O foco está nos sistemas de identidade e na expansão simbólicas das marcas corporativas. O uso de símbolos para a identidade de indivíduos e grupos é de origem remotíssima. A adoção de conjuntos de representações da realidade e de hábitos, por meio de uma síntese gráfica, está na base de todas as culturas. A primeira parte da pesquisa recupera as origens dos sistemas de identidade a partir do momento que, não mais um símbolo, mas, sim, um sistema é organizado para a Identificação de pessoas, propriedades e instituições. É traçado o percurso histórico, que desde a origem comprova como ainda são presentes em muitos sistemas contemporâneos de marcas. A tese apresenta um regaste da gramática heráldica medieval e relaciona, a metodologia de construção e concepção dos primeiros sistemas, com os métodos atuais para a construção e sistematização dos usos das marcas. A segunda etapa da pesquisa concentra-se na análise de marcas com grande penetração na economia e revela que ainda são mantidos alguns aspectos importantes, herdados desde a Idade Média. Alguns se perderam, e outros são importantes de ser recuperados para a defesa da tese proposta, de que as marcas devem ser tratadas pelos designers como símbolos permanentes, e não mutáveis, defendendo a sistematização de seu uso, de forma mais abrangente e flexível. A tese propõe uma revisão nos métodos de planejamento e implantação das suas estruturas de uso, prevendo atualizações mais constantes da sua comunicação, e não no design próprio da marca. Durante o século XX, as marcas adquiriram mais poder que estados e governos. A ampliação do universo imagético das marcas na economia e na representação das relações sociais ampliou a sua participação, e penetração nas plataformas mediáticas, fazendo com que permeiem e pertençam à vida dos consumidores, podendo figurar nos mais variados suportes, substratos e mídias. Para essa expansão das marcas, é proposto um novo método que permite a ampliação de seus sistemas de usos, sendo esse sistema uma orientação e esquematização que prevê os novos canais de expressão da marca e possibilita a sua permanente atualização, acompanhando a mobilidade, as mudanças de espectativas e o comportamento de seus usuários e stakeholders. |