Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Valente, João Paulo Peral |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5143/tde-18092024-140704/
|
Resumo: |
Introdução e objetivos: o conduto auditivo interno (CAI) tem papel central na cirurgia de base lateral do crânio. Apesar de diversos acessos cirúrgicos já terem sido propostos e intensamente estudados, mais recentemente com o emprego do endoscópio na cirurgia otológica, alguns trabalhos têm abordado o acesso ao CAI por via transcanal. Diante disto, o presente trabalho tem os objetivos de descrever os passos do acesso transcanal transpromontório ao CAI e analisar possíveis relações anatômicas que possam proporcionar previsibilidade e/ou segurança à esta abordagem. Materiais e métodos: estudo anatômico baseado na dissecção de 10 espécimes anatômicos, no qual foi empregado o acesso transcanal transpromontório estendido ao CAI assistido por endoscópio. Diversas medidas morfométricas e pontos de referência foram revisados e analisados. Resultados: A dissecção anatômica proposta apresentou-se factível e segura em todos os espécimes. Não houve lesão inadvertida do bulbo jugular (BJ) e da artéria carótida interna (ACI). O nervo corda do tímpano, importante ponto de referência para o segmento mastóideo do nervo facial, foi identificado em todas as dissecções. O recesso esférico do vestíbulo e o giro médio da cóclea parecem ser importantes landmarks para localização do segmento labiríntico do nervo facial. A identificação de todos os limites do que denominamos área de trabalho também é essencial para a segurança do acesso. Dentre as várias medidas morfométricas avaliadas, destacamos o ângulo modíolo-CAI (aproximadamente 150 graus). Devido a facilidade de emprego e baixa variabilidade demonstrada nesta amostra, julgamos que este pode ser um importante reparo anatômico para identificação e posterior dissecção do CAI através desta abordagem. Conclusões: o acesso transcanal transpromontório estendido ao CAI é factível e seguro. Basear-se em pontos de referência para assegurar a preservação das estruturas neurovasculares envolvidas é essencial para o sucesso da abordagem. Dentre os principais achados do trabalho, destacamos o uso do ângulo modíolo-CAI como landmark para identificação e posterior dissecção do CAI |