Impactos do excesso de carga nos pavimentos rodoviários: uma abordagem probabilística na determinação do fator de veículo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Vallejo, Flaviane Melo Lopes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3138/tde-25102021-161844/
Resumo: O tráfego é considerado como o principal fator no dimensionamento de um pavimento e sua previsão ao longo do período de serviço e a carga transportada impacta diretamente no desempenho da estrutura e nos danos gerados no pavimento. Atualmente, a determinação do volume de tráfego é realizada com base em dados de contagens e adotam-se limites de carga regulamentados, pois dados reais de pesagem são restritos devido à ausência ou inoperância dos postos de pesagem. O presente trabalho tem como objetivo a elaboração de uma metodologia com abordagem probabilística para cálculo do fator de veículo a partir de dados de pesagem de uma balança localizada em rodovia de tráfego pesado. Em julho de 2014, uma alteração da lei aumentou a tolerância de carga por eixo, e o impacto desse aumento foi avaliado a partir da comparação de dados de pesagem de um período antes e depois desta alteração. A metodologia probabilística proposta deixa evidente a necessidade de analisar dados de pesagem para se aproximar da realidade do transporte de carga específico para cada rodovia. O cálculo do fator de veículo médio a partir de modelos GAMLSS permitiu identificar a mudança do comportamento do usuário após a alteração da lei e indicou um aumento de aproximadamente 35% para esta rodovia analisada como estudo de caso. O presente estudo evidenciou a variabilidade das distribuições e que a hipótese simplista recorrentemente utilizada, considerando o veículo com todos os eixos vazios ou o veículo com todos os eixos carregados na Carga Máxima Legal, não representa a realidade operacional da frota circulante em rodovias brasileiras.