Um cipoal de sentidos: comunicação, experiência e as possibilidades da assinatura coletiva na narrativa jornalística

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Batista, Cicélia Pincer
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27152/tde-10112014-140410/
Resumo: No momento mesmo em que se vive o potencial alargamento das possibilidades de se dizer sobre o mundo, através das fluidas, abertas e multifacetadas tecnologias digitais da informação e da comunicação, tem-se tornado mais fortes e mais frequentes os discursos que afirmam o jornalismo como condição de degradação da experiência e agente da incomunicação. Neste contexto, é que esta tese se pergunta sobre as possibilidades de a narrativa jornalística se constituir como abertura dos horizontes compreensivos da experiência e da comunicação no mundo hodierno e não apenas como seu encarceramento numa interpretação única e muitas vezes autoritária dos acontecimentos. Assim, seu percurso teórico-metodológico procura se assentar numa transversalidade que inclui o diálogo entre a tematização e compreensão da linguagem e da narrativa como abertura, em Hans Georg Gadamer, Walter Benjamin e Wolfgang Iser, e a ideia da criação de uma assinatura coletiva para o jornalismo, em Cremilda Medina. Procurase construir, neste diálogo, uma \'linguagem de serviço\' ancorada pela \"mostração mais do que pela demonstração\" e que permita pensar e explorar os limites e as possibilidades da narrativa jornalística como o que pode \"dizer de novo o mundo, de modo a chegar ao aparecer do ainda não-percebido\" (Heidegger).