Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Amarante, Adriano Moraes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76132/tde-20052019-141004/
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Resumo: |
Neste trabalho foram utilizadas técnicas de modelagem molecular computacional para descrever nanossuperfícies funcionalizadas com biomoléculas do sistema imunológico correlacionando resultados experimentais obtidos com o microscópio de força atômica, simulações de dinâmica molecular e dinâmica molecular direcionada. O objetivo principal proposto é avaliar as forças intermoleculares provenientes das interações antígeno-anticorpo (funcionalizados em nanossuperfícies) para aplicação no desenvolvimento de nanoimunossensores e detecção de doenças desmielinizantes, como a Neuromielite Óptica. A Neuromielite Óptica é uma doença inflamatória autoimune na qual o próprio sistema imunológico reage contra os nervos ópticos e a medula espinhal, causando lesão desmielinizante. Estudos na literatura estabeleceramo anticorpo anti-aquaporina4 como um importante biomarcador da doença. Neste contexto, um nanoimmunosensorvem sendo desenvolvido com a técnica de Microscopia de Força Atômica, o qual visa detectar o anticorpoanti-aquaporina4 no soro de portadores da doença. Tal estudo necessitou de uma nova abordagem computacional para a descrição de estruturas tridimensionais de anticorpos. Essa nova aproximação consistiu na aplicação de técnicas de computacionais de modelagem e engenharia molecular para a geração de modelos de anticorpos com base em sucessivas substituições dos resíduos componentes do sítio de interação com o antígeno. Testes realizados envolvendo modelos de anticorpos disponíveis em bancos de dados especializadosindicaram (48 ± 18) % e (65 ± 14) % de identidade das cadeias leve e pesada, respectivamente, entre os modelos gerados computacionalmente e as estruturas 3D reais de anticorpos. Por fim, para comprovar o funcionamento dos nanoimunossensores, foi desenvolvido um modelo estatístico para tratar e interpretar os dados experimentais. Este modelo foi eficiente para distinguir os pacientes soropositivos de sujeitos soronegativos para determinados biomarcadores relacionados à Neuromielite Óptica e a Esclerose Múltipla, fornecendo assim um novo e mais preciso processopara diagnóstico de doenças desmielinizantes. |