Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Vegro, Maria Fernanda Andrade Saiani |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-11032015-104228/
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Resumo: |
Este trabalho trata de uma interface entre arquitetura e filosofia. O instrumental teórico utilizado nesta pesquisa é a fenomenologia da linguagem de Maurice Merleau-Ponty. Propomos uma leitura dos desenhos do arquiteto Joan Villà, por meio de uma linguagem expressiva, conquistadora, estabelecida como sistema complexo, aberto, onde os signos articulam-se pela diferença que estabelecem entre si e dessa forma, constituem a unidade da linguagem do arquiteto. Nosso objetivo é situarmos o fenômeno criativo nos desenhos do arquiteto e tratar questões da gênese do sentido, Para a leitura dos aspectos latentes dos desenhos, elegemos a teoria da intersubjetividade de Merleau-Ponty, presente na fenomenologia da linguagem para situarmos o trabalho participativo de Villà junto a comunidades carentes de habitação, na exposição de um desenho arquitetônico aberto, democrático. Para os aspectos dos desenhos em si, escolhemos a questão do vazio positivo e a dialética entre espaço público e espaço privado.Dessa forma, pretendemos desenvolver uma linguagem expressiva não meramente comunicativa, indireta, alusiva, capaz de conferir sentidos para a arquitetura, pois nossa hipótese é que na contemporaneidade, no âmbito da arquitetura e do urbanismo, vive-se uma crise de sentidos. |