Estudo comparativo da capacidade de inóculos de diferentes fontes para degradar PCP sob condições anaeróbias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1996
Autor(a) principal: Rojas, Maria Lyda Bolaños
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-02082024-111653/
Resumo: Com o objetivo de estudar a capacidade de degradação de PCP utifizando inóculos de diferentes fontes, foram operados reatores anaeróbios de borosilicato, com volume de 2,5 L, alimentados semi-continuamente, mantidos sob agitação e em câmara com temperatura controlada (30 ± 1ºC). Os reatores foram inoculados com: lodo aeróbio e sedimento de rio próximo ao lançamento de indústria de papel e celulose, R1; Iodo de reator UASB de indústria de reciclagem de papel, R2; lodo de biodigestor anaeróbio de estação de tratamento de esgotos sanitários e industriais, R3; mistura dos lodos anteriores, R4; réplica do reator R4, R5,réplica do reator R4 omitindo-se PCP, utilizado como controle, R6 . A parte experimental da pesquisa foi dividida em duas fases, na primeira foram adaptados os lodos ao meio de cultura recomendado pela literatura para degradar compostos organoclorados, na segunda fase foi adicionado PCP aos reatores. A concentração de PCP variou de 0,05 a 10,0 mg/L, sua degradação foi avaliada através da determinação cromatográfica do PCP e metabólitos, utilizando cromatografia gasosa e de parâmetros físico-químicos como pH, ácidos voláteis, alcalinidade, sólidos suspensos, DQO. Os resultados das determinações físico-químicas indicaram que o PCe não interferiu nos parâmetros de desempenho estudados. Os resultados indicaram que em concentração de 0,2 mg/L de PCP os lodos estudados apresentaram melhor capacidade de degradar PCP uma vez que ocorreu transformação em metabólitos menos clorados. O reator R1 apresentou melhor capacidade de degradação do PCP, em metabólitos menos clorados em baixas e altas concentrações, comprovando a teoria que exposições anteriores ao composto melhoram a capacidade de biodegradação.