Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Bilesky, Gabriel Ferrara |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18132/tde-12012023-165216/
|
Resumo: |
Quando carregados, corpos de prova de rocha experimentam um processo de propagação de microfissuras. Essencialmente, energia de deformação é liberada pela abertura de fraturas, com dois efeitos diretos: a danificação de uma porção do maciço e a emissão de um sinal de emissão acústica (EA). Tradicionalmente, os sinais de EA são tratados de maneira dissociada do problema de danificação. Assim, ignora-se o duplo papel do microfissuramento, o qual é tanto a fonte de emissão acústica quanto o agente deteriorador da rocha. Isto é, não só o microfissuramento emite um sinal acústico como altera localmente velocidade de propagação de onde do meio. Este trabalho se propõe a desenhar uma abordagem acoplada para o tratamento de sinais de EA. Dessa forma, posiciona o estudo não só em termos de localização de fontes, mas de tomografia de velocidades de propagação de onda. Em particular, formula-se o problema como a inversão conjunta da posição dos eventos e dos coeficientes de uma função. Esta última relaciona ocorrências pretéritas de fraturamento com velocidade de propagação de onda. Sua forma funcional é derivada tanto partindo do arcabouço conceitual da Mecânica do Dano como de maneira empírica, avaliando resultados de ensaios de laboratório. A abordagem proposta é implementada em um código computacional especificamente desenvolvido. Este programa é utilizado, então, para reinterpretar um dos ensaios de compressão diametral instrumentados em mármore de RODRÍGUEZ (2015). Ao fazê-lo, conclui-se que o método fornece resultados razoáveis para a região pré-pico, mas não além dela. Isso é esperado considerando o limite de validade da hipótese de dano difuso, subentendida no arcabouço da Mecânica do Dano. |