Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Amanda Maria Gomes da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-19122019-090652/
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Resumo: |
Convulsão é a manifestação neurológica mais comum dos cães e não é uma doença específica, pois pode ser causada por diferentes etiologias, como genética, estrutural ou desconhecida. Inicia-se a terapia com anticonvulsivantes em pacientes com crises agrupadas ou estado epiléptico, antes mesmo da causa ser elucidada. O fenobarbital (FB) é a fármaco de primeira escolha como terapia anticonvulsivante. Recomenda-se a dose inicial de 2,5 mg/kg a cada 12 horas, que leva de 10 a 15 dias para atingir concentração sérica estável. Em animais que apresentam convulsões agrupadas ou estado epiléptico, após bolus de diazepam na dose 0,5-1mg/kg pela via intravenosa, o FB pode ser administrado na dose de ataque 15-20 mg/kg pelas vias intravenosa, intramuscular ou oral, dividida em múltiplas doses de 3-5 mg/kg ao longo de 24-48 horas, para se alcançar a concentração sérica desejada de forma mais rápida. A concentração sérica pode ser mensurada um a três dias após essa dose de ataque. Realizou-se um estudo clínico prospectivo e transversal em cães com o objetivo de comparar a concentração sérica de fenobarbital obtida após 48 horas da a administração do fenobarbital na dose de 3mg/kg/TID (D2) com aquela obtida 15 dias após o momento do início da terapia (D15). Também verificou se há correlação entre as doses de fenobarbital e o efeito sobre as enzimas hepáticas, alanino aminotransferase (ALT) e fosfatase alcalina (FA), albumina, triglicérides, colesterol, ureia e creatinina. Para isso, foram estudados 22 cães, de várias raças e idades e dos dois sexos (fêmeas e machos) apresentados ao Hospital Veterinário da Universidade de São Paulo por ocasião da primeira crise convulsiva e que não haviam sido submetidos a nenhum tratamento prévio com o fármaco. Os achados do estudo mostraram que houve uma estabilidade entre as concentrações séricas do FB em D2 e D15. As concentrações de FA, colesterol e ureia apresentaram um aumento após 15 dias de tratamento, porém a ureia estatisticamente não teve diferença entre a primeira e última dosagem. Concluiu-se que o regime de dose de ataque é benéfico e seguro para pacientes com crises convulsivas como uma opção adicional para o clínico que trata casos epilépticos potencialmente desafiadores por serem emergências. |