Trompa grave e trompa aguda: um estudo da tessitura da trompa com base nos principais modelos que foram referência para as composições orquestrais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Vagner Rebouças da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27158/tde-07032013-110454/
Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo analisar a tessitura e a escrita para trompa observando três modelos que foram utilizados de forma brilhante pelos compositores que conseguiram, apesar das limitações de cada modelo, alçar a trompa da condição de instrumento de caça, nos tempos mais remotos, à categoria de instrumento solista e parte integrante da orquestra. Observamos que a trompa moderna é também utilizada para execução do repertório barroco e clássico, período em que as composições contemplavam a trompa de caça e a trompa natural. Acreditamos que uma visão acerca das funcionalidades da trompa de cada período nos traga subsídios para uma execução apropriada com um instrumento moderno. A trompa, devido a sua grande tessitura, foi desde o período clássico dividida em dois gêneros: trompa grave e trompa aguda. A partir do advento da trompa de válvulas na segunda metade do séc. XIX, as composições passam a requerer de um mesmo trompista igual habilidade em toda tessitura. Observamos que a especialização nos gêneros grave e agudo persiste, pois encontraremos passagens solísticas na tessitura grave ou aguda em que é requerida a especialização do trompista de cada gênero.