Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Júnior, Sylas Scussel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-08012019-161310/
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Resumo: |
Tradicionalmente o planejamento de provisão de internações baseia-se em comparações nacionais e internacionais em vez da eficácia de políticas de curta e de longa permanência. Estudos sobre as causas e consequências das internações psiquiátricas de longa permanência têm uma relação direta ao tamanho e provisão de instalações que têm um maior impacto sobre como os recursos são utilizados.Objetivo:Identificar fatores de exposição associados ao tempo de permanência prolongado em internações psiquiátricas.Metodologia: estudo caso controle realizado no hospital psiquiátrico de Uberaba. Os casos foram todos os pacientes com internações com permanência superior a 60 dias contínuos no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2014. Os controles escolhidos aleatoriamente, pareados por sexo e idade. Características epidemiológicas e sociodemográficas relacionadas às internações psiquiátricas de longa permanência foram descritas e realizadas comparações entre as diversas variáveis. Análise multivariada por regressão logística foi realizada para determinar variáveis preditoras de internação psiquiátrica de longa permanência.Resultados:selecionou-se 216 pacientes, 72 casos (5,5% do total de internações) e 144 controles; 63,9% do sexo masculino; a média de idade foi de 44,4 anos (DP±11,9); a procedência distribuiu-se entre 53% do próprio município de Uberaba e o restante entre 43 outros; o tempo de permanência foi de 84,8 dias (DP±31,4; IC95%: 77,4-92,2) entre os casos e de 33,2 dias (DP±10,8; IC95%: 31,5-35,1) entre os controles (p<0,05). A média do tempo de permanência para pacientes com motivo de internação com risco para si ou terceiros foi de 38,7 dias (DP±24,1) e para os com motivo sem tal risco foi de 59,3 dias (DP±33,7) (p<0,05). Houve associação com o desfecho, em análises univariadas e multivariadas por regressão logística do motivo da internação por incapacidade de autocuidado e/ou falência do suporte familiar e/ou social (OR 3,61; [IC95%: 1,91-6,82]). Conclusão:os resultados do estudo concordam com a literatura internacional. Em nosso país não existem estudos de custo-eficácia deste tema. Recomenda-se mais estudos analíticos que investiguem a qualidade de vida de pessoas que tenham internações psiquiátricas de longa permanência, visando tanto o processo de planejamento da alta e o pós alta, utilizando critérios amplos sem focalizar categorias definidas de doenças. |