Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Kischkel, Brenda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42132/tde-13102022-121545/
|
Resumo: |
Nos últimos anos o aumento do número de indivíduos imunocomprometidos contribuiu para as altas taxas globais de incidência de infecções fúngicas. O tratamento para micoses sistêmicas ainda é limitado devido a toxicidade das drogas e os longos períodos para tratamento que não protegem contra recidivas da doença. Uma alternativa para solucionar esses problemas é o desenvolvimento de vacinas e imunoterapias que podem estimular o sistema imune na resolução da doença e serem liadas a terapias antifúngicas em baixas doses (Capítulo 3). Através de ferramentas bioinformáticas, selecionamos epitopos com maiores afinidades pelas moléculas de antígeno leucocitário humano classe I (HLA-I) e classe II (HLA-II) e conservados entre diferentes espécies de fungos. Experimentos ex vivo demonstraram que esses epitopos tem potencial antigênico e podem se tornar possíveis candidatos no desenvolvimento de uma vacina peptídica pan-fúngica (Capítulo 4). Além disso, nós também identificamos importantes vias de sinalização de citocinas em resposta a esporotricose e ao peptidoramnomanano da parede celular do fungo. Nós demonstramos que a via de IL-1 é crucial para a resposta imune contra esporotricose e pode ser alvo para imunoterapias personalizadas que visam amenizar e controlar a resposta inflamatória e destruição do tecido (Capítulo 5 e 7). Por fim, nós discutimos a reposta imune da pele a infecções fúngicas e sugerimos que a patogenicidade de doenças infecciosas de pele como a esporotricose também podem estar relacionada com a imunidade treinada (Capítulo 6). Em conclusão, o conjunto de dados compilados neste trabalho contribui para o desenvovimento de novas estratégias vacinais e terapêuticas contra micoses endêmicas. |