A mãe que trabalha fora: a criança e a família em relação ao trabalho materno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Esteca, Fabiana Mara
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-26102012-151021/
Resumo: Este estudo pretendeu investigar como a variável trabalhar fora interfere na constituição do lugar da mãe para o filho. Utilizamos uma metodologia de pesquisa de campo, de natureza qualitativa a partir do estudo comparativo de seis famílias da classe média paulistana. Foram realizadas entrevistas semi-dirigidas com os casais e com as crianças aplicamos o Procedimento de Desenhos de Família com Estórias, proposto por Walter Trinca (1997). Nosso estudo procurou articular o conhecimento advindo da história da trajetória da família burguesa, com os aportes oferecidos pela análise dos desenhos e entrevistas com as famílias inseridas nesse contexto, contando também com o auxilio do substrato teórico da psicanálise. Nossos dados apontaram que o fato da mãe trabalhar fora, enquanto fator isolado, não parece discriminar entre os dois grupos. Verificamos que os fatores mais importantes têm relação com a constituição da conjugalidade e da parentalização. Outro aspecto identificado esteve associado à possibilidade de um pai participativo, esse aspecto demonstrou ter forte relação com a satisfação conjugal, igualmente influente na percepção da criança sobre seu lugar na família