Ciência, razão e paixão: a natureza humana na filosofia de Thomas Hobbes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Simões, Bruno Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-14112022-105410/
Resumo: O objetivo desta pesquisa acerca da filosofia de Thomas Hobbes é retomar a sua descrição das faculdades da natureza humana apresentada nas seguintes obras: The Elements of Law Natural and Politic (1640), Troisièmes Objetions et Réponses - integrada por René Descartes às Méditations (1641) - Leviatã (1651), De Corpore (1655) e De Homine (1658). Por meio desse direcionamento bibliográfico, que serve de eixo da nossa exposição, a pesquisa pretende abordar os pressupostos científicos formulados pelo autor, segundo o método resolutivo-compositivo, o qual permite circunscrever as faculdades cognitivas (ou racionais) e motoras (ou passionais), demonstrando assim a noção de natureza humana. Por fim, a partir da reconstituição desses elementos, apresentaremos alguns desdobramentos morais, acarretados pela hipótese teórica de Hobbes que assume o movimento como princípio explicativo do funcionamento das faculdades do homem, inserindo-os desse modo num sistema mecânico que segue a ordem da relação física de choques entre os corpos, realizada no mundo natural