Estudo cefalométrico das estruturas esqueléticas, dentárias e tegumentares, em jovens brasileiros, leucodermas, feodermas e melanodermas, com \"oclusão normal\"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Freitas, Lívia Maria Andrade de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-15042009-152901/
Resumo: Atualmente, as áreas metropolitanas apresentam uma população diversificada, estabelecendo a necessidade de reconhecer que um único padrão de estética facial não é apropriado para as decisões de diagnóstico e plano de tratamento ortodôntico, para indivíduos de várias origens étnicas, que migraram para distintas regiões geográficas. Com o propósito de apresentar a importância de um padrão cefalométrico específico para os jovens brasileiros leucodermas, melanodermas e feodermas, este estudo propôs obter os valores médios de normalidade para as grandezas cefalométricas esqueléticas, dentárias e tegumentares, comparar os valores obtidos entre os grupos étnicos e verificar a presença de dimorfismo entre os gêneros. A amostra constituiu-se de 146 telerradiografias em norma lateral de indivíduos jovens brasileiros não tratados, apresentando oclusão normal, divididos em três grupos: Grupo 1- 50 indivíduos leucodermas (25 de cada gênero) com idade média de 13,17 anos; Grupo 2- 40 indivíduos feodermas (20 de cada gênero) com idade média de 13,12 anos; e Grupo 3- 56 indivíduos melanodermas (28 de cada gênero) com idade média de 13,24 anos. Para a avaliação da compatibilidade intergrupos quanto à idade e comparação dos valores das grandezas cefalométricas, utilizou-se a análise de variância (ANOVA) seguida pelo teste de Tukey. Para avaliação do dimorfismo entre os gêneros, realizou-se o teste t independente. Os melanodermas apresentaram a maior protrusão maxilar, os incisivos inferiores mais vestibularizados e os lábios superior e inferior mais proeminentes; os feodermas apresentaram valores intermediários, e os leucodermas os menores valores, com diferenças significantes entre os três grupos avaliados. Além disso, os melanodermas e feodermas, comparados aos leucodermas, apresentaram maior protrusão mandibular, um padrão de crescimento mais horizontal e os incisivos superiores mais vestibularizados e protruídos. No entanto, os melanodermas, quando comparados aos feodermas e leucodermas, demonstraram maior discrepância maxilomandibular, maior convexidade facial óssea, maior protrusão dos incisivos inferiores e o ângulo nasolabial mais agudo. Encontrou-se também, dimorfismo entre gêneros para algumas variáveis cefalométricas nos três grupos étnicos.