Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Belúcio, Nathalia Franco Martinez |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-07022022-182254/
|
Resumo: |
Introdução: A prematuridade é um importante problema de saúde pública mundial, ocorrendo em a 5 a 18% dos nascimentos. No Brasil, essa incidência é de 11,5% e corresponde a um terço dos óbitos neonatais. Além disso, o estresse acomete um boa parte da população geral e, durante a gestação, pode influenciar na mediação hormonal, podendo levar ao parto pré-termo. O estudo da vulnerabilidade genética ao estresse pode ajudar a melhorar as medidas preventivas para a prematuridade. Objetivos: avaliar a presença de vulnerabilidade genética ao estresse em mulheres gestantes através da detecção de polimorfismos no gene codificador do receptor 1 de CRH (CRHR1) e no gene para o transportador de serotonina, e suas cor relações com o nascimento pré-termo. Métodos: este é um estudo de caso controle aninhado à coorte BRISA. Foi estudado o número de eventos estressores no último ano e a percepção de estresse por cada participante e foi feita uma pesquisa do haplótipo TAT nos alelos do gene do CRHR1, assim como a presença do alelo curto (S) no gene para o transportador de serotonina. A avaliação estatística foi feita través de análise uni e multivariada, com um nível de confiança de 95%. Resultados: a presença de 2 cópias do haplótipo TAT mostrou-se como fator de proteção para a prematuridade. As variáveis identificadas como fatores de risco foram o tabagismo na gestação, a história de parto pré-termo prévio, baixo peso materno antes da gestação, estresse e via de parto por cesárea. A presença do alelo curto (S) não demonstrou associação com a prematuridade. Conclusão: a presença de duas cópias do haplótipo TAT mostrou-se como fator de proteção para a prematuridade. |