Abordagem vacinal contra Streptococcus agalactiae baseada em vacina de DNA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Lukas Raposo da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
DNA
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/87/87131/tde-01112023-101215/
Resumo: O Streptococcus agalactiae ou Streptococcus do Grupo B (GBS - group B Streptococcus) é um coco gram-positivo, caracterizado por seu potencial em causar doenças invasivas em recém-nascidos (RNs) como sepse, meningite e pneumonia. Diversos microrganismos patogênicos são capazes de expressar diferentes proteínas, as quais podem representar antígenos relevantes para indução de proteção no hospedeiro. A Proteína Transportadora de Poliaminas D (PotD), é uma proteína de superfície, conservada entre os diferentes sorotipos de GBS (Ia, Ib, II ao IX), pertencendo à uma grande família de transportadores ativos em diversas células. As poliaminas são fundamentais para a sobrevivência e crescimento da célula, exercendo funções metabólicas e fisiológicas. Vacinas de DNA possuem em sua formulação genes do patógeno que são responsáveis por codificar proteínas que podem conter epítopos antigênicos que conferem imunidade ao hospedeiro, resultando em uma proteção imunológica. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é desenvolver uma abordagem vacinal baseada no uso de vacina de DNA, utilizando o gene potD para indução de resposta imune contra o patógeno. Através da clonagem, a construção vacinal pVAX-potD foi testada em cultura de células de mamíferos HEK293T. Os resultados obtidos até o momento sugerem que com apenas uma única dose da vacina de DNA, administrada em camundongos, utilizando eletroporação, o sistema imune foi capaz de reconhecer o antígeno alvo e gerar anticorpos específicos contra a bactéria.